Nesse mar perdido.
O que mais vejo são pessoas a deriva.
Nadando no mar de diamante.
O perigo eminente.
O mar sedento de novos fantasmas.
Corpos que nunca mais voltaram.
Sem a paz de uma ilha.
Sem um gole do velho rum.
A deriva no seu mar de diamante.
Do olhar triste.
A minha barba grande.
De anos e anos vendo a deriva dos afogados.
Um farol sem condução.
Um barco sem rumo.
Um porto e sua solidão.
Nesse mar longínquo.
Palpável algumas vezes.
Como uma garrafa e um velho recado.
O mapa,a solução já conhecida.
Faço meu velho barco pegar seu leme.
E seguir sua longa e paciente jornada...
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