quarta-feira, 23 de março de 2011

lavoura poetica

A lavoura poética,seca...
Carregada de maus frutos.
Do abandono de tempos.
Do descuido casual.
A fobia lhe carrega mais.
Bem antes de ancestrais.
Eu que nem sei onde foi parar.
As botas, a enxada.
O despreparo já habitual.

Após as ultimas colheitas,sumiu.
Nem mais os espantalhos.
Tão pouco,corvos.
Foram se aos poucos.
Uma velha casa para trás.
Um ponto de partida.
Partido em distintos caminhos.
Eu vi as andorinhas indo para outro verão.
Na minha frente,eu nem percebi.
E quando me dei conta já me perdi....

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