Achei ate que conseguiria.
De forma ate heróica em meus sonhos.
Acreditei que manteria.
Minhas velhas conotações.
Ao lado das novas anotações.
Eu que por alguns segundos voei baixo.
Cheguei passar do ponto.
As minhas visões.
Não podem ser suas ilusões.
Minha sanidade posta à prova.
Minha coragem covarde.
Minhas vontades só no fim da tarde.
Minhas pernas bambas.
Meus poemas chulos.
Minha falta de paciência com os burros.
Os mais que eu.
Cifrão ou razão.
Coração ou consolação.
Às vezes desacredito do dito.
O dito pelo não dito.
A estagnação posta no prato.
As orelhas abaixadas como jumentos.
Não os livres.
Mas os que carregam o peso.
O fardo de estarem parados.
As voltas de um pensamento repetitivo.
Um ciclo viciado.
Vicioso o bale do mais fácil.
A convicção de que tudo gira em torno da mesmice.
Do velho bem estar.
Do deixar como esta.
E mais uma vez vejo que o que aprendi.
Não serviu de nada se eu não transmitir.
De forma simples e direta.
Sem perder tempo.
Sem deixar levar o vento.
O mais preciso valor e a troca de conhecimento.
Não a perca com o alheio.
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