Sim, ainda me encontro na situação de guardar cacos do passado.
Não sei como faço,só sei de fato,quando passo aí debaixo.
Olho sempre pro alto.
La onde se esconde os mais lindos pássaros.
Paro, desligo meu carro.
Faço e me desfaço.
Sim, ainda faço os mesmos caminhos.
Dou voltas intermináveis no meu destino.
Tento ludibriar,e não êxito.
Paro e olho procurando aquele largo sorriso.
Querendo de volta as contas as compras os compromissos.
Passo e meu peito se enche de um estranho grito.
Já conhecido.
E em silencio passo despercebido.
Sim, ainda sei pensar.
Não me canso dessa doce ilusão ao me enganar.
E olho para alto,mesmo acompanhado, esperando notar.
Passo mil vezes,sem me cansar.
E estranho por que não é nem mais que deve a ficar.
Talvez o endereço veio a se mudar.
Pra mais longe ainda do que poderia alcançar.
Um lugar que não posso nem chegar.
Não sei onde estará.
Sim, mas ainda procuro.
Finjo não,confuso.
Estranho saber que não são mais os mesmo planos para o futuro.
Fujo para inúmeros colos,abuso.
Abuso da minha paciência,dos meus absurdos.
E deixo tudo mais confuso.
Passando por onde deve estar escuro.
Perdido pensando em tudo.
O que já deveriam ser memórias apagadas.
Esquecidas e deletadas.
Ficam latentes, na cara.
Sem disfarçar as lagrimas.
Deixa cair e lembrar das promessas já rasgadas e queimadas.
Mas ainda sim espero descer as escadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário