terça-feira, 19 de outubro de 2010

o velho e a rua.


Voce viu no rosto daquele velho?
Quanta tristeza,quantas despedidas.
A saudade é visível.
Os passos são quase sempre os mesmo.
Você viu as marcas no rosto do velho homem?
Que anda só e perdido.
Cansado fudido.
Sua sabedoria não lhe serviu de muita coisa.
O mesmo ficou, as velhas historias.
O peso da sua solidão.
Você pode sentir a amargura daquele velho homem?
Senti- se a metros daqui,ate diria quilometros.
Sabe-se o quanto é.
Suas velhas lembranças.
Seus ombros já baixos.
De tanto deixar de olhar pra frente.
De tanto deixar de ser ele.
Ser metade.
Fragmentos apenas,nada mais.
Você chegou alguma vez a falar com o pobre homem?
As palavras são escassas.
Os olhos são avermelhados.
De mãos tremulas,sem firmeza.
Assinaturas sem segundo nome.
Seu lugar vazio.
Sem nem mesmo ter um lugar.
Sem mesmo saber aonde chegar.
Sem previsão de fim.
A esperar, olhando pela mesma janela.
Passe lá todas as noites e veja.
No mesmo lugar,esperando.
E você chegou a descobrir algo a mais sobre o velho homem?
Eu não,partiu sem ao menos me dizer adeus.


Venha comigo


Venha comigo por esse caminho.
Pegue na minha mão.
E venha comigo.
Esse pode ser um lugar ainda estranho.
Pode parecer que nada dará certo.
E pode até ser,mas vai saber.
Venha comigo essa noite,durma comigo..
Esqueça das horas e seus compromissos.
Faça valer todo esse sacrifício.
Da novidade do não saber.
De não ter tanto poder nas mãos.
Talvez um monte de duvidas ainda no bolso.
Coisas que até lhe deixariam receoso.
Mas a novidade do acaso.
O tudo indo pro alto.
Então se arrisque hoje comigo.
Talvez um baile no destino.
Venha comigo siga meu caminho.
Que eu te sigo.

melhor assim.

Talvez a solidão seja melhor.
Melhor que o vazio.
Do mal acompanhado.
Das saudades constantes.
Dos nãos.
O não vai mais acontecer.
E de tanto querer ainda dói.
E uma constante.
Procuro por detalhes?
Procuro alguma cor.
Uma razão.
Uma semelhança?
Talvez,eu volte um dia.
E os copos serão de outra cor.
Ou material.
Não mais perecível.
O que aconteceu?
Quem ensinou desaprendeu.
Desconheci seu próprio discurso.
Fazem feridas expostas.
Elas estão a olho nu.
Tento ser o mesmo,mas nem lembro.
esqueço dos começos.
Dos inícios,detalhes constantes.
Como o cheiro da rosa vermelha.
Do teu corpo em ebulição.
Entrega,a que eu nunca mais provei igual.
As que desisti ate de comparar.
Não a mais um motivo.
Talvez caminhe só.
Mal acompanhado algumas vezes.
Talvez suprindo.
O nunca mais.
Dentro daquele táxi.

embaixo do velho predio.

Sim, ainda me encontro na situação de guardar cacos do passado.
Não sei como faço,só sei de fato,quando passo aí debaixo.
Olho sempre pro alto.
La onde se esconde os mais lindos pássaros.
Paro, desligo meu carro.
Faço e me desfaço.
Sim, ainda faço os mesmos caminhos.
Dou voltas intermináveis no meu destino.
Tento ludibriar,e não êxito.
Paro e olho procurando aquele largo sorriso.
Querendo de volta as contas as compras os compromissos.
Passo e meu peito se enche de um estranho grito.
Já conhecido.
E em silencio passo despercebido.
Sim, ainda sei pensar.
Não me canso dessa doce ilusão ao me enganar.
E olho para alto,mesmo acompanhado, esperando notar.
Passo mil vezes,sem me cansar.
E estranho por que não é nem mais que deve a ficar.
Talvez o endereço veio a se mudar.
Pra mais longe ainda do que poderia alcançar.
Um lugar que não posso nem chegar.
Não sei onde estará.
Sim, mas ainda procuro.
Finjo não,confuso.
Estranho saber que não são mais os mesmo planos para o futuro.
Fujo para inúmeros colos,abuso.
Abuso da minha paciência,dos meus absurdos.
E deixo tudo mais confuso.
Passando por onde deve estar escuro.
Perdido pensando em tudo.
O que já deveriam ser memórias apagadas.
Esquecidas e deletadas.
Ficam latentes, na cara.
Sem disfarçar as lagrimas.
Deixa cair e lembrar das promessas já rasgadas e queimadas.
Mas ainda sim espero descer as escadas.


moveis quebrados.

Sim,eu quebrei todos os móveis.
O sofá, os cantos mais remotos.
Rasguei, as palavras agora são papeis rasgados no chão.
Bebi todas as garrafas.
Fumei todos meus cigarros,os últimos calmantes.
Tentei aliviar.
Tentei sumir, cortar.
Os laços sem o mesmo entusiasmo.
Sim,eu chorei motivos eu nem sei.
Talvez remorso pelos móveis.
Os pedaços de vidro.
As fotos queimadas pela metade.
Os recados na geladeira.
A raiva frustrando tudo.
O ódio mudo.
O ódio não é real.
E próximo demais das memórias constantes.
A porta se fechando.
Mesmo sem ninguém lá.
Não havia nada além do barulho cinza.
Dos ombros batendo.
O barulho do adeus.
Mas mais do que quebrar os moveis.
Quebrei-me inteiro.
Destruído,o pouco que me restou.

Poucos.

Poucos se vêem de perto, poucos se tocam.
Mal olham.
Ignoram, fazem vistas grossas.
Poucos sentem de perto, atropelam.
É o desencontro próximo.
O cumprimentar já frouxo.
O andar cansado.
O desespero já estagnado.
Poucos se percebem, pouco se faz.
O mais fácil ao alcance.
O mais, bem mais alem.
Já se torno rotineiro.
O caminhar alucinado.
Os ombros em choque.
O chão grudento.
A velocidade desacelerando a paciência.
O choque, o vazio.
Ininterrupto, nunca mais se viu.
Nunca mais se tocou.
Foi mas ainda não partiu.
E poucos ainda param, ainda falam.
Percebem ao toque.
Olha no olho.
Para um pouco, mesmo que por alguns segundos.
Suficiente ao pouco que se vale.
Mas vai, caminhe acelerado.
Eu não vou esperar.
Eu não vou ficar.
O tempo se foi.

caminhos

Peguei caminhos diferentes.
Até mais que dois,acho que até mais.
Não sei ao certo quantos eu passei.
Em ruas erradas,esquinas sujas.
Vizinhança barulhenta.
A merda do caminho certo estava bem longe.
Alem das minhas possibilidades de chegar.
As nuvens cobrem a visão.
Os acessos são tortuosos.
Ninguém tem a informação de verdadeira.
E apenas vaga referencia.
Não a direção,razão.
Caminhando em vão.
Em busca daquele caminho onde sempre soube andar.
Nunca me perdi.
Nunca deixei.
O peso ao caminhar,as costas pesadas.
Por avenidas sem placa.
Por lugares que não me lembram nada.
Os caminhos que deixei de trilhar.
Eram doces,como uma reta só.
Apenas,sem as subidas íngremes.
Sem descidas bruscas.
O caminho em que se pode andar descalço.
O caminho que se perdeu da minha bússola.
Que se foi em outro ônibus.
Que eu não sei onde vai dar.

eis me aqui.

Eis me aqui peito aberto sem fugir.
Eis me aqui sem amarras.
Sem medo de assumir.
Do querer te pra mim.
Caia nesses velhos braços cansados.
De tanto lutar, de tanto esperar.
Faça o tempo voltar nesses poucos minutos.
Acredite, é ilusória a sensação.
Mas talvez cure as inúmeras cicatrizes.
Que nos puseram, mesmo no ato de fúria.
Senti tanta vontade de fugir.
Correr em outros mundos.
Os que não eram os verdadeiramente meus.
Agora eis me aqui a implorar.
Ou melhor dizendo.
Colocando realmente pra ti que estou disposto a abrir esse velho peito.
Que guarda um coração que já não sabia como batia.
Tudo que guardei pacientemente por anos e anos.
Décadas,e algumas gerações.
Todo o amor que jovem lhe dei.

tudo tão nosso.

É tudo tão nosso.
Pode tocar,e tudo pra nos.
Um mundo, e suas cores.
As formas,os arredores.
Tudo magicamente prostrado.
Algumas cinzas.
Outros amarelos.
Mas ainda sim tudo nosso.
Esperando-nos,chegar.
Lindas garotas chamando nossos nomes.
O sol e quente, o suficiente.
Nada alem do necessário.
O que é só preciso.
O vento a favor.
A presença do seu amor.
Seja ele qual for.
Por isso ainda digo que ta tudo lá.
A nos esperar, sempre.
Mas esta.
Um mundo lindo que fizeram pra nos.
Com seus perfeitos defeitos.
E suas qualidades crescentes.

domingos.

E mais um doce e ensolarado domingo nasceu.
Um sol que se instala pela casa, iluminação divina.
O sorriso do canto afinado dos pássaros.
O cheiro do mar.
Convidando para mais um perfeito sonho dominical.
Onde as mais belas garotas lhe sorriem.
A praia que te desperta, sente mais a presença de Deus.
Sutil, como essa brisa suave.
Sente pelos pés o mar.
Se banha se benze.
E mergulha na imensidão azul, ali pra mim.
Pra ti, pra todos que estão aqui.
As ondas que quebram, no tempo certo.
Esquerdas e direitas.
Sentado na areia, vendo o leve suel.
As mais variadas almas deslizando por tubos.
Alguns em momentos aéreos.
Encontro meus velhos conhecidos.
Encontro meus melhores amigos.
As melhores lembranças celebradas.
Os reencontros.
Alguns com seus lindos anjos brincando.
Gerando a nova.
O novo se recria, todos os dias.
Mas aqueles domingos em especial são mágicos.
São repletos de bênçãos, e celebrações.
Alegres e festeiros.
Muitas vezes ate mais que a noite anterior.
A paz das crianças e seus castelos a beira mar.
Dos velhos pais em seu futebol de final de tarde.
A cerveja mais gelada, molhando as palavras.
Inúmeras bicicletas embelezam as ruas.
Tudo respira melhor nos meus domingos de sol.
E não importa se estou só ou não.
São as minhas melhores lembranças.
Já desde criança, desde muito antes...

a ultima dança.

E foi tão lindo quando você dançou a ultima vez.
Bailava dominante,
Os cabelos ainda brilhando.
As luzes nos deixando ainda mais confusos.
E poucos olhares.
Como sempre me apaixonei.
Sem confirmações.
Sem muitas palavras.
Algumas desculpas perdidas.
Sei sim o quanto fui tolo.
Uma noite perdida,sem combinar.
Um susto ao ver.
Meus preferidos cabelos vermelhos.
De sorriso espalhafatos.
A simpatia constante.
A leveza nas perguntas.
A doçura nas cobranças.
Há se soubesse mesmo, o quanto sinto.
O que quanto dói.
Já não poder seguir o mesmo lado da rua.
Não subir.
E não ser o ultimo a dar-te boa noite.
Naquela noite vi.
Mais do que poderia, ate mais do que agüentaria.
O toque gentil no adeus.
A promessa ate de uma amanhã talvez.
Não sei,o que houve.
Quando me perguntas,apenas digo se foi.
Como lindo pássaro que te encanta.
E depois desaparece no imenso céu azul.

as montanhas?

As mais lindas lembranças por detrás das montanhas.
Cavalos rápidos, sem cela.
Livres como teu pensamento.
Tão livres, como eu.
As mais doces memórias, lá atrás da colina.
La onde o sol sai mais cedo.
Onde a serração corta as ilusões.
Cavalos negros correm.
Fogem daqui com medo.
Medo do vento.
Medo do medo.
Ele corre levando promessas.
Leva junto às cartas, que deixei aqui.
Lá atrás daquelas montanhas deixei uma casa de madeira.
Não é tão forte, mas guarda bons sonhos.
Descansa um pouco.
Beba mais um copo d’água.
Descanse, pois, e longa a caminhada.
Eu já a fiz inúmeras vezes.
Fui também atrás dos velhos cavalos negros.
Mas eles têm tanto medo.
Leve um casaco bem quente, atrás das montanhas é muito frio.
Você vai precisar.
E ao se levar daqui pobre alma.
Leve também, minhas mais sagradas lembranças.
E se encontrar os velhos olhos negros.
Entregue isso...

abraços interminaveis...

Abrace-me bem forte.
Faça de mim um homem de sorte.
Abrace-me como se eu fosse o amor da sua vida.
Mesmo que pra isso você finja.
Não me importa agora se for mentira.
Olhe-me nos olhos e diga que um dia ate me amaria.
Que seria fácil, que tudo estaria ao alcance.
Não me importam,se por dias,horas ou apenas alguns instantes.
Sem saber quanto depois estaria distante.
Faça amor comigo , tire toda a minha roupa.
Faça o que quiser, até papel de louca.
Ou de fino trato, a linda moça.
Por isso lhe peço um abraço.
Junte-me os pedaços.
E me deixe mesmo que por pouco tempo.
O que é ser amado por você,em algum momento.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

fumaças...

Acendo mais um cigarro, e me sento.
Espero entorpecer minhas vontades.
Acalmar minhas ansiedades, te esperar.
Sem saber quanto...
Mais um café, mais dois cigarros.
Talvez mais tarde um drink.
Acendo mais um instante de desejos.
As horas que não correm.
Fogem das minhas ambições.
Quero mais um café.
Aumenta o nervosismo.
A incerteza às vezes acho seja que fundamental.
O certinho demais não aprecia tanto assim.
Talvez tão torturante como a vontade de fumar mais um cigarro.
E agora não posso essas vozes nas portas não me deixam seguir.
Ficam a falar pelos cotovelos, e não dizem nada.
Nada e tão gracioso quanto às palavras daquela elegante moça.
Que agora atravessa o lugar.
Eu a tomar o meu ultimo gole de café.
Olha-me no olho e graciosamente.
Exige-me um cigarro.
Tão firme quanto sua beleza.
Tão segura quanto à força de me fazer esperar.
Seguimos para fumar esse cigarro.
E sumir na fumaça dos nonsenses...

duas luas...

Você viu a cor daquele céu?
Era tão azul, não?
Mas depois nunca mais se viu.
Vi por pouco tempo, tempo suficiente.
Parte do tempo ainda bêbado!
Embriagados pelo desejo...
Mas veja só o quão é cinza, manchas brancas.
Um tom quase que diário.
Agora ficaram lá as duas luas brilhantes.
Na sinfonia barulhenta.
Latas enfurecidas.
Que cortam agora o tempo que se foi.
Das noites frias lá fora, quentes ao adentrar.
O colo quente, do beijo doce e lento.
A s duas luas de testemunhas...
O medo ainda constante de não mais ver o brilho falso.
Dos poucos olhos verdadeiros que vi...

E agora por andarás aquele lindo céu azul?
Pensando mais diferente, pensando somente.
Diferente do que eu, talvez.
E ando rápido tentando apagar o que não se deve.
Mas se fez necessário, em algum momento perdido.
Ao passo dos novos ventos.
Que cortam o concreto.
A massa cinza que ainda tem um brilho.
Não um, mas dois.
Pares de olhos lindos.
Que ali desfilam, colorindo as manchas brancas.
Sem sal.
Porem eu já sábio, sabendo dos fatos.
A vida e seus percalços.
Não sei se essas lindas luas brilharam mais uma noite.
Não para esse pobre.
O céu voltara azul, para ambos.
Em outros caminhos.
Viver agora com essas lindas lembranças, sempre.
Grato.
Ao sorriso inocente, olhos que piscam suavemente.
De lagrimas sinceras.
Ficam...

Mas o céu aquele céu lindo azul límpido.
Aquece nas memórias meu peito ainda frio.
Cauteloso, mas feliz...
Por saber que tive meu momento de ser feliz, ate mais do que poderia lidar...

Obrigado.

scars...




Eles viram por debaixo da sua pele.
O que a por dentro de tudo.
Você permitiu.
Cicatrizes e distorções.
Palavras e um jogo de sarcasmo.
Eles te viram, perto demais.
Invadiram seus desejos.
Fizeram com que eles se fizessem certos.
Você permitiu.
Às vezes e preciso de um pouco mais de sangue nessa merda toda...

Se eles virem realmente, não teriam tanta coragem.
São mais fracos por que não tem vida própria.
Eu vi. e pude entender que também e tão amável e doce quanto.
Por debaixo de tudo seu coração e mais forte do que o de todos aqui.
Pois você ainda sim mesmo sendo arriscado.
Mostra-se alem da pele, para os monstros e demônios.
E mesmo que eles usem isso contra.
você se permitiu.
Como muito deles o fizeram ao cair o silencio.
A pele deles e tão vulnerável quanto.

rumos.

O que era pra sempre acabou.
O que seria impermeável mofou.
Inundou dois lados distantes.
Arrastou pra longe os depósitos.
Afundou num lamaçal.
Ate o pescoço com isso.
O que era forte, hoje não abre uma porta.
Arrasta-se, lento sem vibração.
Pois o que era pra sempre acabou.
O tempo implacável.
De segundos que se tornam dias.
De correntezas contra.
Pedaços de velhas embarcações batem no peito.
Arraste-se lentamente ao fundo.
Fingindo não ser isso mesmo.

Mas o que era pra sempre se foi.
Talvez pelo ralo junto dos detalhes.
Do mesmo copo dividido.
Dos mesmos dilemas.
Estranho pensar que é fácil depositar algo em alguém.
Mas extremamente difícil retirar isso.
Algumas poucas vezes.
Raras.

Mas o tempo esta batendo a minha porta.
Avisando que há pouco tempo.
Que não tenho o direito de perder mais esse tempo.
Com o que se foi, ficou.
Os caminhos se foram, de vez.
Gradativamente, no passo lento, e foi embora junto com o que era pra sempre...

assim...

Se te acham louco, que se foda.
Se te acham tosco, que todo o resto exploda.
Seja a sua essência seja vida por si.
Não tenha medo de desconstruir.
Não tenha medo de errar.
Cresça, seja como for.
Que atalho tomar.
As escolhas só são as certas quando erramos.
As escolhas só são alguma coisa quando permitimos...

Se te acham fora do contexto foda-se.
Se te acham um imbecil.
É por que eles nunca viram o quanto são iguais.
Suas idéias banais, suas peças formais.
Se eles se assustam, e por que eles são os monstros.
Se eles o intimidam e por medo de deixar de serem os mesmos.
E fácil desistir, e fácil ser a massa.
Não e preciso fazer muito esforço.
Basta se deixar levar por um caminho só.
Onde só você percorre, se cria se mata mil vezes.
E não morre.

Se te acham perdido, eles ainda não medirão o que fazem.
Da maneira que agem...
Um bando de cagão, um bando de covardes.
E fácil os reconhecer.
São tão eles, sem fazer força.
Então não a um por que.
Baixar a cabeça e deixar só por assim mesmo.
Um grande foda-se brindando a ignorância dos parados.

sem pudores...

Não tenha medo,seja como quiser.
Se permita comigo,rasgue minha roupa se preciso.
Faça isso por horas a fio...
Se acabe,não tenha medo de ser depravada.
De ser minha.
Caia nos meus braços, sem amanha.
Sem por que, razoes e funções.
Não hoje não agora.
 Agora te quero sem medo de ser uma vadia.
Não a para onde correr.
E só eu e você.
E nossas viagens loucas de fuder e fuder.
Permita-se não sou daqueles que julgam.
E sim dos que se deliciam.
Bata na minha cara em sinal de agradecimento.
Me trate mal agora como prova de amor.
Faça do meu corpo um pedaço de carne.
Manipule-o sem puder.
Sem vergonha como seu olhar.
Tão sacana como seu andar.
Tão mágico quanto seu jeito de ter trepar.
Então não tenha medo de mim.
Pois também me permito ser assim.
Desgarrado de preceitos.
Desprovido de pudor.
Somos sós eu e você.
Dois violentos corações.
Com seus corpos em ebulição.
Faça de mim teu escravo.
Faça deti minha devota.